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Rótulos para vinhos: especialista destaca tendências e mudanças na obrigatoriedade de informações

Soluções autoadesivas para embalagens, como as da Avery Dennison, devem ajudar a diferenciar as bebidas nas gôndolas, ter aspectos sensoriais e apresentar resistência à água; rótulos das bebidas exportadas para a União Europeia precisam seguir novos parâmetros informativos

Nos últimos anos, os rótulos passaram a desempenhar uma série de funcionalidades, que vão além de trazer as principais informações dos produtos. Além da resistência, segundo Keyse Marques, gerente de desenvolvimento de novos negócios da Avery Dennison, companhia líder mundial em ciência dos materiais, a aplicação de rótulos diferenciados, que ajudam a transmitir a história das marcas e todo o potencial criativo, é uma tendência cada vez mais evidente no setor de vinhos e espumantes.


“O rótulo é um elemento fundamental no processo de compra, principalmente quando falamos dos vinhos, que possuem um público mais atento e exigente à qualidade dessas bebidas. Rótulos táteis e sensoriais ajudam a despertar diferentes sentidos em seus consumidores, e permitem às vinícolas superarem os aspectos visuais. Da mesma maneira, a resistência à umidade e baixas temperaturas são importantes características a serem consideradas, principalmente porque essas bebidas precisam ser mantidas em locais com temperaturas mais baixas, e essas soluções devem se manter íntegras até o final do consumo, até mesmo para atender às expectativas deste público”, aponta Keyse.


Rótulos resistentes à água


Para avaliar a resistência à água, a executiva da Avery Dennison explica que o teste frapê é uma excelente alternativa, configurando o teste mais importante para este mercado, pois ele expõe o adesivo a uma situação real.


“O rótulo deve ser aplicado à garrafa e, após 24 horas, ser imerso em água e gelo, sob uma temperatura de zero a cinco graus Celsius. A estrutura deve ser analisada a cada 15 minutos na primeira hora e a cada 60 minutos nas próximas cinco horas. Durante o teste, o rótulo não deve se soltar, formar bolhas ou movimentar-se sobre a garrafa. Em rótulos de alta qualidade, ao final do teste, quando puxada uma das bordas, o papel se rasga em pequenas proporções apenas nessas extremidades e o adesivo com a maior parte das informações permanece na garrafa, o que indica sua robustez e manutenção de suas propriedades originais”, destaca.


Novas regulamentações europeias para vinhos


Informações também são de extrema importância neste mercado e é neste contexto que o rastreio vira peça fundamental, a fim de garantir a segurança do consumidor. Por isso, desde dezembro de 2023, a União Europeia passou a exigir que os vinhos produzidos após esse período, tragam novos dados em seus rótulos, tais como os informativos nutricionais, composição de ingredientes e presença de substâncias alérgenas.


A norma é válida para todos os vinhos comercializados dentro da zona da União Européia, portanto, as bebidas exportadas para o continente europeu também precisam

se adequar. E nesse sentido, para que as vinícolas consigam cumprir com a nova regulamentação, sem comprometer o design de suas embalagens com a inserção de muitas informações, os rótulos inteligentes ganham ainda mais espaço.


Um exemplo dessa tendência é a solução criada pela Cellr, impulsionada pela plataforma digital atma.io da Avery Dennison, que passou a oferecer os “eLabels”, rótulos eletrônicos que permitem aos consumidores acessarem as informações completas sobre os produtos, com o simples uso do celular. Como as informações, segundo a nova norma, devem estar em um idioma de fácil entendimento da população, a solução da plataforma digital Cellr auxilia no cumprimento da resolução e, ao mesmo tempo, mantém o design do produto intacto.


“São inseridos nesses rótulos um dos diferentes tipos de gatilhos digitais, como o UHF RFID, NFC ou códigos QR, que podem ser lidos com o celular e direcionam os consumidores para nossa plataforma digital. Nesse endereço eletrônico estão reunidas as principais informações de cada produto, gerenciadas pelas vinícolas responsáveis. Essa medida agrega, acima de tudo, transparência e experiências ainda mais conectadas aos consumidores”, destaca Keyse.


Segundo ela, embora seja uma norma europeia, trata-se de um ponto que já deve ser implementado por produtores que exportam para esses mercados. "Aos produtores de vinhos e demais fornecedores de produtos exportados para a União Europeia que desejam surpreender os consumidores e atender às exigências com seus rótulos, fica o convite para conversar com nosso time de especialistas. Podemos oferecer soluções exclusivas para cada marca, atendendo às suas principais necessidades de diferenciação no mercado.”, comenta a executiva.


Foto: divulgação


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