De janeiro a março, vinícola monta mega estrutura para fazer a colheita da uva no Vale dos Vinhedos, Seival e Almadén num total de 750 hectares de vinhedos
É vindima no Rio Grande do Sul. A Miolo vive sua 32ª colheita da uva. Durante os três primeiros meses do ano, a rotina gira em torno dos vinhedos, acompanhando a maturação das uvas, cada uma em seu tempo exato de colheita, um trabalho a muitas mãos que envolve engenheiros agrônomos uma equipe técnica de 40 profissionais que atuam nas unidades do Vale dos Vinhedos em Bento Gonçalves, Seival em Candiota, na Campanha Meridional e Almadén em Santana do Livramento, na Campanha Central. Para dar conta desta grande operação, a Miolo Wine Group está gerando 150 empregos temporários, 120 deles somente na Almadén, onde são cultivados mais de 4 milhões de quilos de uvas em 450 hectares, no maior e mais antigo vinhedo de castas viníferas do Brasil.
Neste período, a vida dos envolvidos parece parar no tempo. A vinha é que dita o andamento dos trabalhos. A colheita de uvas de variedades precoces, como a branca Chardonnay e a tinta Pinot Noir, utilizadas para a elaboração do vinho base espumante, recém foi finalizada. Agora, começa a colheita da tinta Gamay, exclusiva da Miolo no Brasil e que gerou um dos rótulos de maior sucesso de 2020, o primeiro com o Selo The Vegan Society, ou seja, 100% vegano e livre de alergênicos, feito com SO2 free e levedura selvagem. No final de janeiro, início de fevereiro, será a vez das castas intermediárias como a Merlot, e na sequência, em março, as tardias – Cabernet Sauvignon e Tannat, por exemplo -, ideais para vinhos mais nobres.
Para dar conta desta grande empreitada, as contratações começaram ainda em dezembro, mas é no mês de fevereiro – alta da vindima – que se intensificam. Esta mega operação envolve mais de 400 colhedores, num intenso trabalho alinhado com a maturação das uvas. Flávio de Moura Franscisconi é um dos contratados. Ele, que está trabalhando na unidade do Vale dos Vinhedos, comemora esta safra com a notícia de que será efetivado, prevendo um 2021 seguro, com maior estabilidade no emprego.
“A safra deste ano começou me trazendo um presente. Vou poder trabalhar e ir para casa curtir a minha família”, comentou. Francisconi, que já havia trabalhado na Miolo, aproveitou a oportunidade de uma vaga temporária para mostrar seu trabalho e garantir sua permanência na empresa. Segundo o Supervisor de viticultura Jonatas Pedrotti, o período da vindima é também um momento de partilhar esta cultura da uva com pessoas de diferentes procedências, com ou sem experiência.“ É quando reencontramos pessoas que todos os anos vêm pra Miolo para ajudar na colheita, mas é também quando fazemos novas amizades e partilhamos esta cultura com quem nunca viveu uma experiência assim. Podemos dizer que é um verdadeiro mutirão para colher cada cacho. Muitos se apaixonam e nunca mais perdem os laços com este universo”, destaca.
A Miolo chega aos 32 anos como a vinícola brasileira com maior presença no mundo, exportando para mais de 30 países de todos os continentes. É o maior exportador de vinhos finos do Brasil. De 30 hectares em 1989, a Miolo cultiva hoje, cerca de 950 hectares de vinhedos em quatro terroirs brasileiros: Vale dos Vinhedos (Serra Gaúcha), Seival/Candiota (Campanha Meridional), Almadén/Santana do Livramento (Campanha Central) e Terranova/Casa Nova (Vale do São Francisco), sendo a única empresa do setor genuinamente brasileira com atuação em quatro diferentes regiões produtoras. Com uma produção anual de cerca de 10 a 12 milhões de litros, é a marca que detém o maior portfólio de rótulos de vinhos finos, exibindo centenas de prêmios conquistados no mundo inteiro.
Em Casa Nova (BA), onde o cultivo é controlado por sistema de gotejamento com águas irrigadas do São Chico, o calendário de colheita é um pouco diferente. Lá, são duas safras por ano. Uma de abril a julho e outro de setembro a janeiro.
Divulgação Miolo
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